Tecelagem

Informe: Gerador de Padrões de Tecidos

Por solicitação da tecelã Maria Jaci Alves de Goiânia, o Gerador de Padrões foi alterado para exibir, além do padrão propriamente dito, o código repasso sob a forma de uma “tira de papel” com quatro pautas ou linhas, nas quais figura uma série de tracinhos verticais. Esse formato é o utilizado no Triângulo Mineiro para(…)

Leia Mais ...

Tecelagem Popular no Triângulo Mineiro – Estrutura das Classes II

Este artigo é o penúltimo da série Tecelagem Popular no Triângulo Mineiro referente à técnica Repasso com a abordagem de mais algumas classes de padrões.

Classe XIS SIMPLES (XS)

A estrutura que caracteriza as sequências contínuas da classe XS é dada pela seguinte utilização do ciclo abaixo: inicia-se em um de seus pares de pedais e percorre-se num dos sentidos, determinando-se um número y de pares; retorna-se no sentido contrário a partir do último par – o central ou de retorno – tomando-se y – 1 ou y + 1 pares de pedais. O par de retorno não está incluído nas contagens.

Classe XIS SIMPLES

Leia Mais ...

Tecelagem Popular no Triângulo Mineiro – O Trailer II

Depois de muito tempo e a paciente espera do Amós Vilarinho Rangel, um representante da classe dos tecelões, disponibilizo a versão 1.0 do Gerador de Padrões – Técnica Repasso.

Sob o aspecto técnico, consiste de programas em PHP, de rotinas em Javascript/AJAX e de um pouco de CSS e XHTML. Contém um formulário para digitação dos campos necessários (os fundamentais são a sequência de pedalagem e as cores da trama e do urdume) para gerar os padrões de tecidos e uma breve explanação de como utilizá-lo.

Leia Mais ...

Tecelagem Popular no Triângulo Mineiro – Estrutura das Classes I

Apesar das colocações sobre as razões de não publicar o detalhamento do “modelo matemático” – a Estrutura das Classes -, passo a fazê-lo agora em função de mensagem recebida de um representante da classe, onde ele coloca que o fato em si “não traria nenhum prejuízo social aos tecelões que empregam a técnica repasso”.

É condição prévia para o entendimento deste artigo os conceitos esboçados nos anteriores os quais podem ser visualizados (e lidos) na Categoria Tecelagem.

Entenderemos por Estrutura de uma Classe à propriedade geral que estabelece as condições necessária e suficiente para a determinação de seus elementos dentro de um universo mais amplo.

A estrutura será instituída sem considerar a frequência com que os pares de pedais são pisados e o número de ES que constitui cada sequência de pedalagem. Essas duas variáveis, explicadas em artigos anteriores, são os indicativos que destinguem e determinam os diversos elementos pertencentes a uma classe, tomando-se por base os códigos repassos utilizados no Triângulo Mineiro.

Classe XADREZ SIMPLES (XDS)

A propriedade geral (a estrutura) da classe consiste na alternância entre dois pares de pedais escolhidos entre os quatro utilizados na construção dos padrões.

Genericamente, é representada com sendo o ciclo orientado

Estrutura Classe XDS

onde a e b simbolizam dois pares de pedais quaisquer e distintos.

Leia Mais ...

Tecelagem Popular no Triângulo Mineiro – Considerações Iniciais sobre o Script

Procuraremos seguir, neste e nos demais artigos, a nível mais abstrato, o próprio processo de tecer, visando estabelecer leis de formação na composição dos padrões gerados pela técnica repasso. Para isso será considerado a transcrição numérica do código repasso (veja exemplo abaixo) que contém as indicações necessárias tanto para a passagem dos fios do urdume nas folhas de liços como para a sequência de pedalagem durante a execução da trama.

Código Repasso

Para maior comodidade na leitura e compreensão do assunto transcrevo, do artigo inicial, como ocorrem essas indicações. Recomendo, se você ainda não o fez, ler o artigo inicial.

  • Leitura e passagem dos fios do urdume: da direita para a esquerda (pode também ser feita da esquerda para a direita) e de cima para baixo. Ou seja, no caso do exemplo acima, será passado o primeiro fio no último olho do liço 4, o segundo no último do 2, o terceiro no penúltimo do 4, o quarto no penúltimo do 2, o quinto no antipenúltimo do 4, o sexto no antipenúltimo do 2 (os seis últimos traços verticais do código), e assim sucessivamente. Ao término da passagem do código (par de liços 2 e 4 mais a esquerda repetidos três vezes) o processo retorna ao início (à direita) se repetindo até ocupar toda a largura do urdume ou a largura do tecido pretendido. Verifica-se, portanto, a existência de uma propriedade cíclica no uso do código. O mesmo se aplica para a sequência de pedalagem;
  • Leitura e a sequência de pedalagem: Encontra-se transcrita abaixo do código (na prática não existe esta notação, aqui utilizada apenas para facilitar a explicação), indicando que será pisado o par de pedais 24 três vezes, o par 23, também 3 vezes, e assim por diante. Observe que a leitura do código para a sequência de pedalagem é feita da esquerda para a direita.

Leia Mais ...

Tecelagem Popular no Triângulo Mineiro – O Trailer

O fato é que me empolguei com os resultados até agora obtidos com o programa em PHP para exibir os padrões dos tecidos gerados pela técnica Repasso, cujo preâmbulo, para quem deseja melhor se posicionar, foi publicado no post Tecelagem Popular no Triângulo Mineiro. Por isso estou disponibilizando a primeira versão do programa, sem as(…)

Leia Mais ...

Tecelagem Popular no Triângulo Mineiro

Introdução

Estou iniciando uma série de artigos sobre o tema. Neste introduzirei o cenário, atores e seus papéis de forma bem geral e sucinta. Ou seja, apenas as informações necessárias para o entendimento de onde pretendo chegar.

O resultado final (a apresentação) consistirá de um programa PHP para gerar padrões originados da técnica REPASSO empregada em teares com 4 pedais que será o objetivo deste e dos próximos artigos. Óbvio que antes será fornecido o script.

Trata-se de uma técnica artesanal utilizada no Triângulo Mineiro, pelo menos na época da pesquisa realizada pela extinta Fundação Nacional Pró-Memória, vinculada ao Ministério da Cultura. Como me encontro afastado há bastante tempo da área de pesquisa cultural, não sei precisar se essa técnica permanece em uso na região.

A pesquisa teve uma abrangência muito maior do que a técnica repasso. Tratou de questões, entre outras, como o material têxtil empregado, preparação …

Leia Mais ...